Curso Técnico Subsequente em Cozinha1. Apresentação 2. Objetivos 3. Dados gerais 4. Perfil Profissional de Conclusão de Curso 5. Organização Curricular contendo as informações relativas à estrutura do Curso 5.1 Ementas e conteúdos das disciplinas 6. Matriz Curricular 7. Sistema de avaliação 1. APRESENTAÇÃO O Curso Técnico em Cozinha vem ao encontro da necessidade da formação do Técnico numa perspectiva de totalidade, articulando trabalho, cultura, ciência, tecnologia e tempo, visando o acesso ao universo de saberes e conhecimentos científicos e tecnológicos produzidos historicamente. Assim, esse curso possibilita uma nova forma de atendimento em que o educando possa compreender o mundo, compreender-se no mundo e nele atuar na busca de melhoria das próprias condições de vida. A organização dos conhecimentos no Curso Técnico em Cozinha enfatiza o resgate da formação humana em que o aluno, como sujeito histórico, produz sua existência pelo enfrentamento consciente da realidade dada, produzindo valores de uso, conhecimentos e cultura por sua ação criativa. Assim, os componentes curriculares integram-se e articulam-se assegurando que os saberes científicos e tecnológicos sejam a base da formação técnica. 2. OBJETIVOS a) Proporcionar desenvolvimento pessoal e profissional, através do conhecimento científico, tecnológico e cultural, considerando os aspectos humano, econômico e social. b) Oportunizar participação social integrando o conhecimento técnico com conhecimento prático e científico no processo produtivo da comunidade na qual está inserido com a finalidade de oportunizar as condições necessárias à existência humana. c) Propiciar a identificação dos equipamentos, utensílios e ingredientes utilizados na gastronomia; d) Propiciar conhecimento teórico-prático sobre as técnicas gastronômicas utilizadas em Cozinha Quente, Cozinha Fria, Confeitaria, Panificação, Cozinha Brasileira e Cozinha Internacional; e) Valorizar os saberes tácitos na construção dos conhecimentos científicos. 3. DADOS GERAIS DO CURSO Habilitação Profissional: Curso Técnico em Cozinha Eixo Tecnológico: Hospitalidade e Lazer Forma: Subsequente Carga horária total do curso: 1000 h/a ou 833 h Regime de funcionamento: de 2ª a 6ª feira, no(s)período(s).manhã, tarde e/ou noite) Regime de matrícula: Semestral Número de vagas: 40 Período de integralização do curso: mínimo 01 (um) ano, máximo 05 (cinco) anos Requisitos de acesso: Egressos do Ensino Médio Modalidade de oferta: Presencial 4. Perfil Profissional de Conclusão de Curso O Técnico em Cozinha detém conhecimentos científicos-tecnológicos que lhe permitem atuar de forma consciente na sociedade e no mundo do trabalho. Atua na organização da cozinha, na seleção e no preparo da matéria-prima. Participa da elaboração e organização dos pratos do cardápio. Executa cortes e métodos de cozimento, utilizando as práticas de manipulação de alimentos. Opera e mantêm equipamentos e maquinário de cozinha. Armazena diferentes tipos de gêneros alimentícios, controla estoque, consumo e custos. 5. Organização Curricular contendo as informações relativas à estrutura do Curso O Curso Técnico em Cozinha em nível médio na modalidade Subsequente será organizado na forma presencial e semestral, com dois semestres e carga horária de 1000 h/a ou 833 h. 5.1 Ementas e conteúdos das disciplinas: 1. BEBIDAS EM GASTRONOMIA Carga horária total: 60 h/a – 50 h EMENTA: Estudo da origem e produção de bebidas destiladas, fermentadas e compostas, bem como as técnicas de preparo e serviços de coquetéis e “drinks”. CONTEÚDOS: • Bebidas alcoólicas; • Bebidas não alcoólicas; • Bebidas em gastronomia; • Introdução a enologia: - História do vinho; - Processo de fabricação; - Tipos de uvas; - Tipos de vinho; - Regiões produtoras; - Como conhecer um bom vinho; - Serviço; - Degustação e harmonização; • História da coquetelaria e das bebidas; • Características e tipologia dos bares; • Categoria e decoração dos coquetéis; • Apresentação e manuseio dos utensílios do bar; • Práticas de elaboração de coquetéis (sugestão: Short drinks, Long drinks e tropicais, Coquetéis médios, Grogs e coquetéis sem álcool entre outros); • Elaboração de cardápio de um bar; • Como bebe o mundo; • Teor alcoólico das bebidas; • Vendas, promoções e sugestões para bares; • Regras sobre a venda de bebidas alcoólicas; • Técnicas de baristas. BIBLIOGRAFIA BRIAN, K. J. Manual de bebidas. Portugal: Cetop, 1994. FREUND, F. T. Alimentos e Bebidas – uma visão gerencial JAKSON, M. Guia Internacional do Bar. São Paulo: Abril Cultural, 1980 LOBO, L. Coquetéis: Monet Gastronomia. São Paulo: Globo, 2005. MARQUES, J. A. Manual de restaurante e bar. Rio de Janeiro: Thex, 2002. SABINO, J. Cocktails e técnicas de bar. Portugal: Diagonal, 1995. VIEIRA, S. M. Barman perfil profissional, técnicas de trabalho e mercado. SENAC: Rio de Janeiro, 2002. 2. COZINHA BRASILEIRA Carga horária total: 160 h/a – 133 h EMENTA: Estudo da Gastronomia Brasileira e suas especificidades regionais. CONTEÚDOS: • Culinária por regiões: - Norte; - Nordeste; - Centro-Oeste; - Sudeste - Sul • Receitas Típicas; BIBLIOGRAFIA CASCUDO, Luis da Câmara. História da alimentação no Brasil. São Paulo: Global, 2004. FERNANDES, Caloca. Viagem Gastronômica Através do Brasil. 8ª edição. São Paulo: Editora Senac, 2007. ATALA, Alex. Por uma Gastronomia Brasileira. São Paulo:BEI, 2005. COMPANHIA EDITORA NACIONAL (org). Comer Bem - Dona Benta. 75ª edição. São Paulo: Editora Ibep Nacional, 2003. COUTO, Cristiana. Arte de Cozinha - Alimentação e Dietética em Portugal e no Brasil. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2007. 3. COZINHA FRIA Carga horária total: 100 h/a – 83 h EMENTA: Estudo da Gastronomia fria e decoração com alimentos. CONTEÚDOS: • O Garde manger; • Temperos da culinária fria; • Preparação de: - Saladas; - Hors d'oeuvres; - sopas frias; - aspics; - charcuterie; • criação dos elementos decorativos; • preparação de arranjos feitos com alimentos: - esculturas em vegetais; - esculturas em gelo. BIBLIOGRAFIA BARRETO, R. L. P. Passaporte Para o Sabor. São Paulo: SENAC, 2000. CASTELLI, G. Administração Hoteleira. Caxias Do Sul: Educs, 1999. FREUND, T. Técnicas de Alimentos e Bebidas. Rio De Janeiro: Infobook, 2000. KINTON, R. Enciclopédia dos Serviços de Alimentação. São Paulo: Varella, 1998. ORNELLAS, L. H. Técnica Dietética: Seleção e Preparo de Alimentos. São Paulo: Atheneu, 1995. 4. COZINHA INTERNACIONAL Carga horária total: 160 h/a – 133 h EMENTA: Estudo da Gastronomia internacional, Cozinhas clássicas e contemporâneas. CONTEÚDOS: • Cozinha das Américas; • Cozinha do Oriente Médio; • Cozinhas Asiáticas; • Cozinha da Oceania; • Cozinha Francesa; • Cozinha Italiana; • Outras Cozinhas Européias. BIBLIOGRAFIA WALDMAN, Marta. Cozinha Espanhola. 1ª edição. São Paulo: Melhoramentos, 2005. (Coleção Som e Sabor). CAUVIN, Veronique. A Cozinha Francesa. 1ª edição. Casa Verde – SP: Larousse do Brasil, 2008. ACHARYA, Vijay. A Cozinha Indiana. 1ª edição. Casa Verde – SP: Larousse do Brasil, 2008. (Coleção Cozinha das Sete Famílias). RIZZO, Caterine. A Cozinha Italiana. 1ª edição. Casa Verde – SP: Larousse do Brasil, 2008. (Coleção Cozinha das Sete Famílias). FUKUOKA, Yasuko. A Cozinha Japonesa. 1ª edição. São Paulo: Marco Zero, 2009. 5. FUNDAMENTOS DO TRABALHO Carga horária total: 40 h/a – 33 h EMENTA: O Trabalho humano nas perspectivas ontológicas e histórica; o trabalho como realização da humanidade, como produtor da sobrevivência e da cultura; o trabalho como mercadoria no industrialismo e na dinâmica capitalista. As transformações no mundo do trabalho: tecnologias, globalização, qualificação do trabalho e do trabalhador. CONTEÚDOS: • O ser social; • Mundo do trabalho; • Sociedade • Dimensões do trabalho humano; • Perspectiva histórica das transformações do mundo do trabalho; • O trabalho como mercadoria: processo de alienação; • Emprego, desemprego e subemprego; • O processo de globalização e seu impacto sobre o mundo do trabalho; • O impacto das novas tecnologias produtivas e organizacionais no mundo do trabalho; qualificação do trabalho e do trabalhador; • Perspectivas de inclusão do trabalhador na nova dinâmica do trabalho. BIBLIOGRAFIA CHESNAIS, F. Mundialização do capital. Petrópolis: Vozes, 1997. FROMM, E. Conceito marxista de homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. GENRO, T. O futuro por armar. Democracia e socialismo na era globalitária. Petrópolis: Vozes, 2000. GENTILI, P. A educação para o desemprego. A desintegração da promessa integradora. In. Frigotto, G. (Org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2000. GRAMSCI, A. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. HOBSBAWM, E.. A era dos extremos - O Breve Século XX - 1914-1991. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. JAMESON. F. A cultura do dinheiro. Petrópolis: Vozes, 2001. LUKÁCS, G. As bases ontológicas do pensamento e da atividade do homem. Temas de Ciências Humanas. São Paulo: [s.n], 1978. MARTIN, H. P.; SCHUMANN, H. A armadilha da globalização: O assalto à democracia e ao bem-estar. São Paulo: Globo, 1996. NEVES, L.M. W. Brasil 2000: nova divisão do trabalho na educação. São Paulo: Xamã, 2000. NOSELLA, P. Trabalho e educação. ln: Frigotto, G. (Org.). Trabalho e conhecimento: dilemas na educação trabalhador. 4 ed. São Paulo:Cortez, 1997. SANTOS, B. Reinventando a democracia. Entre o pre-contratualismo e o pós-contratuialismo. In: Beller, Agnes et al. A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contraponto, 1999. 6. HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR Carga horária total: 80 h/a – 67 h EMENTA: Estudo das técnicas e procedimentos no preparo e manipulação dos alimentos levados ao consumo público, em conformidade com as boas práticas de higiene e inspeção sanitária, visando a saúde e o bem-estar do consumidor. CONTEÚDOS: • Controle de perigos: definição e qualificação; • Perigos químicos, físicos, biológicos e alergênicos; • Microbiologia básica; • Contaminação alimentar; • Controle dos perigos e ações corretivas; • Registros e coleta de amostras; • Layout: instalações físicas e equipamentos; • Estrutura física; • Controle de água; • Controle de pragas; • Recebimento, armazenamento e transporte de mercadorias; • Pré-preparo, preparo e comercialização de alimentos; • Controle da saúde do manipulador; • Comportamento no trabalho; • Higienização de superfícies e higiene pessoal, de equipamentos e de utensílios; • Controle de fornecedores; • Pré-preparo e preparo de alimentos; • Posicionamento de alimentos; • Utilização de sobras; • Legislação vigente ANVISA Resolução nº 216; • Saúde e higiene do manipulador; • Acidentes de trabalho: conceito, causas e conseqüências; • Equipamentos e utensílios utilizados na cozinha: funções e características; • Equipamentos de proteção individual (uniformes, calçados, luva, protetor auricular, etc.); • Ergonomia; • Primeiros socorros na cozinha. BIBLIOGRAFIA FONSECA, M. T. Tecnologias gerenciais de restaurantes. São Paulo: SENAC, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE REFEIÇÕES COLETIVAS (ABERC). Informativo técnico, 1996 (não publicado). ARRUDA, G. A. Manual de boas práticas: hotéis e restaurantes – Volume I. São Paulo: Ponto Crítico, 1997. ARRUDA, G. A. Manual de boas práticas: unidades de alimentação e nutrição – Volume II. São Paulo: Ponto Crítico, 1998. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE REFEIÇÕES COLETIVAS (ABERC). Manual ABERC de práticas de elaboração e serviço de refeições para coletividades. São Paulo: 1998. BRYAN, F.L. Análise de risco nas empresas de alimentos. Higiene Alimentar, 6 (21): 14-17, 1992. FRANCO. B. D. G.; LANDGRAF, M. Microbiologia dos Alimentos. São Paulo: Atheneu, 2003. HAZELWOOD, D.; M. C. LEAN, A. C. Manual de higiene para manipuladores de alimentos. São Paulo: Varela, 1994. TEICHMANN, Ione. Tecnologia culinária. Caxias do Sul: Educs, 2000. Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº 216 de 15/09/2004. 7. HISTÓRIA, ARTE E CULTURA DA GASTRONOMIA Carga horária total: 40 h/a – 33 h EMENTA: A história da alimentação na formação das sociedades, bem como as es especificidades da gastronomia na atualidade. CONTEÚDOS: • As transformações no processo histórico na gastronomia mundial; • História da gastronomia a origem de suas práticas diárias em serviços de restaurante; • Ritos e rituais à mesa; • O consumidor: “tabus alimentares e simbolismo”; • Processos de aculturação na gastronomia. BIBLIOGRAFIA BARRETO, R. L. P. Passaporte Para o Sabor. São Paulo: SENAC, 2000. CASTELLI, G. Administração Hoteleira. Caxias Do Sul: Educs, 1999. FREUND, T. Técnicas de Alimentos e Bebidas. Rio De Janeiro: Infobook, 2000. KINTON, R. Enciclopédia dos Serviços de Alimentação. São Paulo: Varella, 1998. ORNELLAS, L. H. Técnica Dietética: Seleção e Preparo de Alimentos. São Paulo: Atheneu, 1995. TEICHMANN, I. T. M. Cardápios: Técnicas e Criatividade. Caxias do Sul: Educs, 1987. TEIXEIRA S. F. M. G. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação e Nutrição. São Paulo: Atheneu, 1997. 8. NOÇÕES DE NUTRIÇÃO NA GASTRONOMIA Carga horária total: 40 h/a – 33 h EMENTA: Estudo da nutrição e da alimentação relacionadas a gastronomia. CONTEÚDOS: • Características dos alimentos: físicas, químicas, biológicas e sensoriais; • Classificação dos alimentos e nutrientes: - frutas, legumes e verduras (FLV) e ovos; - carnes: bovina, suína, aves e miúdos, pescados, entre outras; - leguminosas e cereais; - Especiarias e ervas aromáticas; - Açúcares e gorduras; - Leite e derivados; - Massas alimentícias; • Combinação de alimentos de acordo com a sua classificação; • Classificação, identificação, características, critérios de aceitação e rejeição, embalagens, recebimento, conservação e armazenamento; • Diminuição do desperdício por meio da otimização no uso de alimentos; • Medidas caseiras e unidades de medidas de alimentos e bebidas; • Cálculo de frações e quantidades; • Tipos de cardápios; • Redação e elaboração de fichas técnicas; • Definição, finalidade, itens, tipos, validade de cardápio; • Planejamento, elaboração e "layout" de cardápios. BIBLIOGRAFIA SALINAS, Rolando D. Alimentos e Nutrição: Introdução à Bromatologia. 3ª edição. Porto Alegre: Artmed, 2002. PHILIPI, Sonia Tucunduva. Nutrição e Técnica Dietética. 2ª edição. São Paulo: Manole, 2006. 9. PSICOLOGIA SOCIAL E DO TRABALHO Carga horária total: 40 h/a – 33 h EMENTA: Os aspectos psicológicos no ambiente de trabalho e nas relações humanas. CONTEÚDOS: • Comportamento humano no ambiente do trabalho; • Correntes da Psicologia; • Processo de comunicação humana: códigos verbais e não verbais, determinantes culturais e sociais; • Comportamento humano nas organizações formais e informais; • Papéis sociais e formação da identidade, da auto-imagem e auto-estima; • Percepção grupal e autopercepção; • Processos grupais: fenômeno da liderança, modalidade de liderança para a coesão, cooperação e competição grupal; • Motivação humana: modelos explicativos. BIBLIOGRAFIA BOM SUCESSO, E. de P. Relações Interpessoais e Qualidade de Vida no Trabalho. Rio de Janeiro: QualityMark, 1992 MINICUCCI, A. Dinâmica de Grupo: Teorias e Sistemas. São Paulo: Atlas, 1982. MOSCOVICI, F. Desenvolvimento Interpessoal: Treinamento e Grupo. Rio de Janeiro: José Olympio, 2003. MOSCOVICI, F. Equipes Dão Certo: A Multiplicação do Talento Humano. Rio de Janeiro: José Olympio, 1996. TAIFEL, H. Grupos humanos e categorias sociais (Vol. I e Vol. II). Lisboa: Horizonte, 1983. VIGNERON, J. Comunicação Interpessoal e Formação Permanente – Série Saber. Coleção Formação permanente. São Paulo: Angellara Editora, 1997. 10. SERVIÇOS DE COZINHA PROFISSIONAL Carga horária total: 160 h/a – 133 h EMENTA: Formas de preparo e transformação dos alimentos por meio de técnicas dietéticas CONTEÚDOS: • Preparo dos alimentos e operações técnicas; • Padrões de qualidade para aquisição de alimentos; • Correção, conversão, per capta e rendimento dos gêneros alimentícios; • Seleção e técnica do preparo dos alimentos; • Padrões de qualidade para aquisição e custo dos alimentos; • Tipos de facas e técnicas de afiação, técnicas de cortes e nomenclaturas, porcionamento de: - frutas, legumes e verduras (FLV); - carnes: bovina, suína, aves e miúdos, pescados, entre outras. • Métodos de cocção; • Conservas e compotas; • Molhos para saladas; • Saladas: simples, compostas, clássicas e coccionadas; • Bases de cozinha: - Sopas; - Consomes; - Molhos básicos; - Derivados de molhos básicos; • Doceria: Açúcares. - Leite. - Ovos na culinária e em docerias; - Chocolate; - Molhos e caldas; - "Sorbets" e sorvetes; - Cereais e grãos; - Docinhos e bombons; - Doces "diet e light"; - Cremes; - Musses e merengues; • Pastelaria: Massas. - Massas batidas; - Massas fermentadas; - Massas folhadas; - Massas líquidas; - Massas quebradiças; - Tortas; • Preparações quentes: - Batatas, tubérculos e legumes; - Grãos e cereais; - Massas; • Classificação de hortaliças e frutas; • Características sensoriais; • Higienização dos alimentos; • Técnicas e cortes de hortaliças e frutas: - "Mise en place"; - Tipos de facas; - Técnicas afiação; - Cortes e nomenclaturas; - Porcionamento; • Conservas e compotas; - Anti-pastos (Hors D'Overes); - Manteigas compostas; - Ervas e aromáticos; - Molhos compostos para saladas: a base de azeites e de óleos; - Saladas simples; - Saladas compostas e clássicas; - Saladas coccionadas; - Patês, "dips", musses e canapés; • Carnes: - Identificação e classificação de carnes bovina, suína, caprina, ovina, exóticas, de aves e miúdos; - características; - Critérios de aceitação e rejeição das carnes; - Embalagens - recebimento e armazenamento de carnes; - Facas e utensílios para "boucher"; - Cortes e nomenclaturas; - Preparações de marinadas e dessalgue de carnes; • Identificação, classificação de pescados e frutos do mar – características; • Critérios de aceitação e rejeição de pescados e frutos do mar; • Cortes, técnicas de limpeza e nomenclaturas de pescados e frutos do mar; • Dessalgue de pescados e camarões; • Técnicas culinárias para pratos protéicos; • Pratos à "la carte"; • Forno combinado; • Sistema à "la carte"; • Prática em cozinha à "la carte"; • Sistema prato do dia; • Tipos de cozinha; • Prática em cozinha: prato do dia; • Preparação de eventos e cozinha regional; • Alimentação para pessoas com restrições alimentares. BIBLIOGRAFIA ARRUDA, G. A. Manual de boas práticas: unidades de alimentação e nutrição – Volume II. São Paulo: Ponto Crítico, 1998. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE REFEIÇÕES COLETIVAS (ABERC). Manual ABERC de práticas de elaboração e serviço de refeições para coletividades. São Paulo: 1998. BRYAN, F.L. Análise de risco nas empresas de alimentos. Higiene Alimentar, 6 (21): 14-17, 1992. DAVIES, C. A. Alimentos & Bebidas. Caxias do Sul: Educs, 1999. FREUND, T. Técnicas de alimentos e bebidas. Rio de Janeiro: Infobook, 2000. KINTON, R. Enciclopédia dos Serviços de Alimentação. São Paulo: Varella, 1998. ORNELLAS, L. H. Técnica Dietética: Seleção e Preparo de Alimentos. São Paulo: Atheneu, 1995. SEBESS, Mariana G. Técnicas de Cozinha Profissional. 2ª edição. São Paulo: SENAC, 2008. 11. SERVIÇOS DE SALA E COPA Carga horária total: 120 h/a – 100 h EMENTA: Estudo dos serviços à mesa, serviços de bebidas, regras de etiquetas à mesa, “mise-en-place” de salão e de mesa. CONTEÚDOS: • Organização operacional: divisão das praças, tipos de fluxos dos documentos administrativos; • "Mise-en-place" de restaurante e mesas; • Escolha dos alimentos e qualidade dos produtos; • Organização de petiscos das mais variadas formas e combinações; • Serviços especiais de massas, carnes e sobremesas; • Elaboração de cardápios; • Diferentes tipos de servir à mesa: pratos quentes e frios; • Elementos para produzir um prato; • Arrumação de espaços para eventos especiais; • Montagem e ornamentação de mesas para buffet; • Dominar e utilizar utensílios e equipamentos de serviços; • Terminologia técnica utilizada; • Regras de etiqueta à mesa; • Técnicas de vendas e promoções aplicadas; • Dobraduras de guardanapos; • Denominações culinárias e terminologia dos pratos. BIBLIOGRAFIA BERNARDES, S. M. et al. Cardápio: Guia prático para a elaboração. São Paulo: Atheneu, 2001. DAVIES, C. A. Alimentos & Bebidas. Caxias do Sul: Educs, 1999. FREUND, T. Técnicas de alimentos e bebidas. Rio de Janeiro: Infobook, 2000. GUERRIER, Y. Comportamento organizacional em hotéis e restaurantes. São Paulo, 2000. Manual de serviço de garçom. São Paulo: SENAC, 1996. Manual do Maitre. SENAC Nacional, 2000. PACHECO, A. de O. Manual de Serviço do Garçom. São Paulo: SENAC, 2005. Planejamento e organização de buffet. São Paulo: SENAC, 1989. TEICHMANN, I. M. Cardápios: técnicas e criatividade. Caxias do Sul : EDUCS, 2000. 6. Matriz Curricular 7. Sistema de avaliação a ) A avaliação será entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados, e o seu desempenho, em diferentes situações de aprendizagem Preponderarão os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade dos conteúdos, com relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração sobre a memorização, num processo de avaliação contínua, permanente e cumulativa. A avaliação será expressa por notas, sendo a mínima para aprovação - 6,0 (seis). b) Recuperação de estudos O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será submetido à recuperação de estudos de forma concomitante ao período letivo. c) Critérios de aproveitamentos de conhecimentos e experiências anteriores Somente no Subsequente: Art. 68 da Deliberação 09/06 CEE/PR. O estabelecimento de ensino poderá aproveitar mediante avaliação, competência, conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionadas com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridas: • no Ensino Médio; • em qualificações profissionais, etapas ou módulos em nível técnico concluídos em outros cursos, desde que cursados nos últimos cinco anos; • em cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por meios informais; • em processos formais de certificação; • no exterior. - Solicitação e avaliação do aproveitamento de estudos: • o aluno preencherá o requerimento solicitando o aproveitamento de estudos, considerando o perfil profissional do curso técnico e a indicação dos cursos realizados anexando fotocópia de comprovação de todos os cursos ou conhecimentos adquiridos; • uma comissão de professores, do curso técnico, designada pela Direção fará a análise da documentação apresentada pelo aluno; • mediante aprovação da comissão será indicado os conteúdos (disciplinas) que deverão ser estudadas pelo aluno a fim de realizar a avaliação, com data, hora marcada e professores escalados para aplicação e correção. • Para efetivação da legalidade do aproveitamento de estudos será lavrado ata constando o resultado final da avaliação e os conteúdos aproveitados, na forma legal e pedagógica. • Conforme consta no Adendo Regimental de Acréscimo nº 02 do Regimento Escolar, o aluno tem o prazo de um mês a contar a partir do primeiro dia letivo do início do curso para requerer aproveitamento de estudos. Art. 69 da Deliberação 09/06 CEE/PR: A avaliação, para fins de aproveitamento de estudos, será realizada conforme os critérios estabelecidos no Plano de Curso e no Regimento Escolar. |